Segue-se um longo período de paz interna e externa, só cortado pela aventura de Ceuta. Fora dos atos da administração pública, quase nada sabemos da vida do monarca. Casou em 1387 com D. Filipa, filha do duque de Lencastre e ano e meio depois nasce D. Branca, que não chegou a viver um ano; segue-se o herdeiro do trono Afonso, que morre por volta dos dez anos; vêm a seguir em rápida sucessão os infantes da «ínclita geração».
Morreu em 1433. Pessoalmente, foi-nos legado o retrato de um homem prudente, astuto, cioso do poder e da autoridade, ao mesmo tempo, terno, humano e benevolente. Foi sem dúvida o mais culto dos nossos monarcas medievais, reflexo da educação que o preparara para dirigir superiormente uma importante ordem religioso-militar.