Biografia do eterno camisa 10 da Seleção, Fluminense e Corinthians, escrita pelo jornalista e comentarista do SporTV, Maurício Noriega.

Rivellino é um ídolo da minha infância.
Saído do Corinthians responsabilizado pela derrota na final do estadual de SP em 1974, foi recebido com todas as honras possíveis para um tricampeão mundial e camisa 10 da Seleção. no primeiro jogo, contra o ex-time Riva fez 3 gols num sábado de carnaval com mais de 40 mil pessoas no Maracanã. Comemorou cada gol no time de seus ex-companheiros como se fosse tricolor de coração, nascido e criado nas Laranjeiras! Comportamento muito diferente de alguns jogadores de hoje.

No Fluminense foi o camisa 10, o craque de um time que mais parecia uma Seleção de tantas estrelas que jogavam ali. Foi conhecido como "A MÁQUINA".

No campeonato Brasileiro levou o time às Semifinais, caindo para o melhor time de 1975 e para o Corinthians em 1976 num jogo totalmente atípico e que embora chamado pela mídia - sempre ela, rubronegra e corinthiana - de "invasão corinthiana" tinha muito torcedor de vasco, botafogo e, principalmente de flamenguistas...chovia muito e a maior categoria do tricolor foi nivelada por baixo com o voluntarioso alvi-negro gambá de sp.
Pelo Flu ainda venceu outros torneios na Europa, como o Teresa Herrera e o Torneio de Paris, na época em que os clubes brasileiros eram respeitados e convidados a participar de importantes torneios no velho continente.
Obrigador Roberto Rivellino, pelas alegrias de um menino tricolor!